
“(1) Ora, a serpente era mais astuta do que qualquer animal do campo que o Senhor Deus havia feito. E ele disse à mulher: “Deus realmente disse: ‘Não comereis de toda árvore do jardim’?” (2) E a mulher disse à serpente: “Podemos comer o fruto das árvores do jardim; (3) “mas do fruto da árvore que [está] no meio do jardim, Deus disse: ‘Não o comerás, nem tocarás nele, para que não morra’. ” (4) Então a serpente disse à mulher: “Certamente não morrereis. (5) “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, os vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.” (6) Então, quando a mulher viu que a árvore era boa para comer, agradável aos olhos e uma árvore desejável para dar entendimento, ela tomou de seu fruto e comeu. Ela também deu ao marido com ela, e ele comeu. (7) Então os olhos de ambos se abriram, e eles souberam que estavam nus; e costuraram folhas de figueira e fizeram para si coberturas.” – Gênesis 3:1-7
Uma das ameaças de minar as correntes proféticas puras desses traços impuros remonta ao pecado original no Jardim do Éden. Estamos bem familiarizados com a narrativa de Gênesis 3, quando Satanás, na forma da Serpente, seduz Eva e a desvia. Digno de nota é o meio pelo qual essa sedução ocorreu.
Os versículos 5 e 6 revelam a natureza de como Eva e Adão foram seduzidos a pecar contra o Senhor. Era para uma revelação maior – para que seus “olhos” fossem abertos para que pudessem ser como Deus conhecendo o bem e o mal. Quando Eva olhou para a árvore e viu que seu fruto era agradável aos seus olhos, ela foi atraída por ela. Isso porque o fruto era um atalho para a revelação espiritual e a sabedoria, tudo alcançável na indulgência de seu apetite carnal. Acredito que essa tática que Satanás usou com tanta eficácia no Jardim do Éden é a mesma que ele continua a usar hoje. Satanás oferece iluminação espiritual, mas o custo é a separação da comunhão com o Senhor.
Há uma sedução ligada a ter uma visão espiritual maior e devemos ter cuidado com a forma como essa “revelação” vem. Revelação sem intimidade é uma coisa perigosa.
Aqui está o que Jesus nos ensinou em João 15.
“(15) “Não vos chamo mais servos, pois o servo não sabe o que o seu senhor está fazendo; mas eu os chamei de amigos, pois tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.” – João 15:15 NKJV
Satanás oferece iluminação que destrói; Jesus oferece revelação que traz vida.
Este versículo flui do belo discurso de permanecer na Videira Verdadeira. Neste contexto de comunhão profunda e íntima com Ele, Jesus nos chama de “amigos” e todas as coisas que Ele ouviu do Pai, Ele nos dá a conhecer. É aqui que devemos respigar, a fonte confiável de toda sabedoria e verdade:
“(2) Meu objetivo é que eles sejam encorajados de coração e unidos em amor, para que tenham a plenitude das riquezas do entendimento completo, a fim de conhecerem o mistério de Deus, a saber, Cristo, (3) em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.” – Colossenses 2:2-3 NVI
Esses princípios são verdadeiros para todos os crentes, mas no que diz respeito àqueles chamados como profetas, devemos entender que
uma “palavra” de Deus não é validada pelo fato de ser verdadeira ou não, mas pelos meios pelos quais ela vem!
Acredito que Satanás pode seduzir com a verdade e com a mentira. Não se deixe seduzir pela percepção espiritual elevada que ignora sua devoção amorosa a Cristo, pois há muitas maneiras pelas quais isso pode acontecer, mas permaneça na Videira. A palavra do Senhor virá a você do lugar da intimidade e, quando você a ouvir, saberá com certeza que a voz do Senhor falou.