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QB77 A Noiva Guerreira (Parte 3)

"Pode

Parceria com os Exércitos do Céu através da Postura de Paz

Provavelmente, a última coisa em que pensamos ao considerar a guerra espiritual não é a recitação das escrituras, ou a vocalização de decretos, mas o imperativo de ficar quieto. Devemos entender que a guerra espiritual não depende de seguirmos qualquer agenda pré-formatada como se fosse nossa batalha ganhar ou perder, mas sim

o sucesso no campo de batalha depende da postura do coração que adotamos no lugar secreto diante do Senhor.

Esta foi a lição que Josué precisava aprender antes da derrota de Jericó, quando ele ergueu os olhos e viu um homem parado em frente a ele com uma espada desembainhada na mão. Naturalmente, Josué perguntou: “Você é por nós ou por nossos adversários?”(Josué 5:13), mas a resposta do Guerreiro pegou Josué de surpresa e reformulou totalmente o contexto da batalha em que ele estava prestes a se envolver.

“Nem um”, respondeu ele, “mas como comandante do exército do Senhor eu vim agora”. Então Josué caiu com o rosto no chão em reverência e perguntou-lhe: “Que mensagem meu Senhor tem para seu servo?”. Josué 5:14 (TLH)

O Senhor passou a responder a Josué, primeiro dizendo-lhe para tirar as sandálias porque ele estava em solo sagrado, mas depois deu-lhe um plano de batalha muito peculiar sobre como tomar a cidade. Andar por Jericó por sete dias sem dizer uma palavra, depois tocar as trombetas e dar um grito teria soado ridículo em qualquer circunstância normal, mas seu encontro com o Senhor instantaneamente colocou todo o cenário de batalha no sobrenatural, e Josué entendeu que seu lugar era fazer parceria com os exércitos do Céu, porque a batalha pertencia ao Senhor.

Quando posicionamos nossos corações em paz perante o Senhor, estamos nos envolvendo com os exércitos do Céu para agir em nosso favor e silenciamos as provocações do medo para sondar as profundezas da intimidade onde a segurança e a instrução nos aguardam.

Neste sentido, a paz não é passiva, mas fruto de uma adopção voluntária da fé sobre um determinado conflito. Agora, para ser claro, não estou sugerindo que não devemos lutar, mas é a maneira como nos envolvemos com o inimigo que é crítica aqui. Por conta própria, não é uma luta justa e não somos páreo para o nosso adversário. Ah, sim, é claro, maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo, mas esse é o ponto, é o Senhor em nós que inclina a balança a nosso favor. Então, o que estou dizendo? Só que antes de sermos atraídos para o ringue de gladiadores a convite de nossos inimigos, há uma abordagem diferente que podemos empregar: uma que nos poupa dos golpes do confronto direto e, em vez disso, faz parceria com os exércitos do Céu por meio da postura de paz.

Qualquer que seja a batalha que você esteja enfrentando hoje, qualquer que seja o medo à espreita, o lugar da superação começa com a quietude. Esse é o lugar para lutar, vá lá hoje, o Senhor o encontrará lá.

“(18) Ele remiu minha alma em paz da batalha [que foi] contra mim, pois havia muitos contra mim.” – Salmos 55:18 NKJV